O agora ex-deputado federal Jader Barbalho está de chuteiras, na beira do campo, em pleno aquecimento para o caso de haver uma nova eleição ao Senado, como requereu o PMDB, partido presidido por ele, ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Quem garante é o advogado de Jader, Sábato Rossetti, informando que, a partir de 31 de janeiro, o presidente do PMDB do Pará voltará a ser elegível. Nessa data completará oito anos que Jader renunciou ao mandato de senador em meio a uma briga com o então senador baiano Antônio Carlos Magalhães. O ato acabou incluindo Jader entre os atingidos pela Lei da Ficha Limpa.
Na última terça-feira (30), Jader renunciou ao mandato de deputado federal, mas Rossetti explica que, desta vez, não há qualquer risco de que o gesto gere inelegibilidade. “Não teve motivação de natureza processual. Foi um gesto para demonstrar o desagrado dele com o Supremo, que rasgou a Constituição e uma forma de chamar a atenção para essa contradição de ele ser elegível para encerrar o mandato de deputado, mas inelegível para assumir o cargo de senador que o povo do Pará lhe conferiu”, explica o advogado.
Rossetti negou também as especulações de que a renúncia teria como motivo fugir de processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal. “Não tem qualquer procedência esse tipo de informação, até porque não há qualquer processo com instrução concluída para ser julgado. Essa não está entre as preocupações dele”, garante.
No pedido de nova eleição, os advogados de Jader argumentam que a eleição ao Senado segue o rito de uma votação majoritária - como para governo, prefeituras e Presidência de República.
Nenhum comentário:
Postar um comentário